As lentes esféricas são feitas de vidro, cristais ou acrílicos transparentes e que separam dois meios homogêneos, que geralmente é o ar.
As lentes esféricas são classificadas em duas categorias. Lentes de bordas delgadas (finas) ou lentes de bordas espessas (grossa). Se o meio em que as lentes estejam imerso for o ar ( n 1 índice de refração do ar menor que índice de refração n 2 da lente) teremos o seguinte: as lentes delgadas serão convergentes e as lentes espessas divergentes
Em nossos olhos temos uma lente natural convergente que proporciona a formação das imagens na retina e que funciona como uma câmara escura de orifício. Essa lente é o cristalino.
Comportamento Óptico das Lentes Esféricas
O ponto O que é a intersecção da lente e o Eixo Principal é denominado de centro óptico.
Para lentes de bordas finas e de bordas grossas, mas que os seus índices de refração (n2), da lente, sejam menor que o índice de refração do meio ( n1) elas possuem comportamentos diferentes do mostrado acima, ou seja, raios que incidam paralelamente ao eixo principal as faces das lentes, emergem divergindo para as lentes de bordas finas e convergindo para lentes de bordas grossas.
Resumindo temos:
Se o meio externo é menos refringente que a lente n1< n2 então,
Bordas finas →Convergentes
Bordas Grossas →Divergentes
Se o meio externo é mais refringente que a lente n1 > n2 então,
Bordas finas → Divergentes
Bordas Grossas → Convergentes
O link a seguir nos leva a um vídeo que mostra o comportamento das lentes convergentes e divergentes e suas aplicações na correção dos defeitos da visão de uma pessoa.
Como desenhar o percurso dos raios refratado nas lentes convergentes e divergentes.
Observe o que acontece quando o raio incide na primeira lente(convergente): O raio 2, que passa no centro óptico da lente, não sofre desvio. Já os raios 1 e 3 ao passarem para o meio mais refringente, que é a lente, sofrem desvios, aproximando-se da NORMAL. Ao saírem para o ar, meio menos refringente, os raios sofrem desvios afastando-se da NORMAL.
Vejamos agora o que acontece na segunda lente de borda grossa (divergente): O raio 2, que passa no centro óptico da lente, não sofre desvio. Já os raios 1 e 3 ao passarem para o meio mais refringente, que é a lente, sofrem desvios, aproximando-se da NORMAL. Ao saírem para o ar, meio menos refringente, os raios sofrem desvios afastando-se da NORMAL.
A diferença é porque o raio é divergente, por conta do formato da curvatura da lente. Veja que as NORMAIS no ponto de incidência do raio possuem direções diferentes.