Cátodo
Cátodo é o polo negativo do tubo de onde são emitidos os elétrons através de um filamento de tungstênio e que passa uma corrente elétrica e aquece o filamento, facilitando a emissão de elétrons por emissão termiônica.
Esse filamento está envolvido por uma capa carregada negativamente (capa focalizadora) para não haver dispersão dos elétrons.
Ânodo
Ânodo é a parte positiva do tubo de raios x e, portanto, tem que ser de um material com alto ponto de fusão e de número atômico elevado para aumentar a probabilidade da produção de raios-x, pois esse é originado com a interação dos elétrons emitidos do cátodo e os elétrons do alvo.
O tungstênio é o material ideal, pois tem alto ponto de fusão superior a 3000°C e Número atômico Z=74.
Durante os choques há um elevação da temperatura do ânodo e em torno de 99% da energia dos elétrons são desperdiçadas em energia térmica, apenas 1% é transformado em raios x.
O ânodo pode ser fixo ou rotatório. Quando a produção de raio x tem que ser bem energético o ânodo é rotatório para não haver desgastes acentuado em uma só região do metal.
Qualidade da Imagem
A qualidade da imagem está relacionada com a corrente do filamento no cátodo e a tensão entre o Cátodo e o Ânodo, pois quando se aumenta a corrente no cátodo haverá maior aquecimento e maior emissão termiônica, ou seja, maior quantidade de elétrons para serem acelerados e colidir com o Ânodo. A energia adquirida por esses elétrons dependem da tensão entre os polos.
Dependendo da região que se vai radiografar, tirar o raio x, combina-se a intensidade da corrente no filamento, que é dado em miliampéres ( m A ) o tempo de exposição e a tensão entre os polos em Kilovolts (KV) para que a radiografia sai com uma boa imagem.