Quando começou o estudo da eletricidade?
No desenvolvimento da ciência não há uma ordem cronológica; as coisas vão sendo descobertas pela necessidade e até mesmo por acaso. Assim foi com a eletricidade e o magnetismo que teve seu início com a descoberta do âmbar 600 a.C, seiva de um tipo de árvore que, endurecida, tem a propriedade de atrair materiais leves quando atritada e da magnetita, pedra que tem a propriedade de atrair materiais ferrosos sem a necessidade de ser atritada.
O estudo da eletricidade para fins didáticos é dividido em três partes e geralmente obedece a seguinte ordem: ( Eletrostática, Eletrodinâmica e Electromagnetismo)
Eletrostática :Estuda o comportamento e os efeitos das cargas elétricas em repouso (estática).
Eletrodinâmica: Estuda o comportamento e os efeitos das cargas elétricas em movimento (dinâmica).
Electromagnetismo: Estuda o comportamento da corrente elétrica que produz efeito magnético e vice-versa, pois o magnetismo também gera corrente elétrica.
Composição da Matéria
Sabemos hoje que a matéria é composta de átomos e que, durante a evolução da ciência foram criados vários modelos de átomos. Na medida em que certos modelos não explicavam alguns comportamentos físicos, esses eram substituídos por outro, que satisfizessem e explicassem tais comportamentos.
Modelos Atômicos
Modelo de Demócrito (século V a.C)
Átomo é a menor partícula constituinte do corpo e é indivisível
Modelo de Dalton (século XIX)
Manteve a concepção do modelo anterior (átomo como sendo uma bolinha maciça e indivisível), porém estabeleceu algumas teorias:
- A matéria é composta por partículas indivisíveis;
- Os átomos de um mesmo elemento são iguais;
- As substâncias são formadas pela combinação de átomos numa proporção simples.
Modelo de Thomson (século XIX)
Thomson trabalhando com gás a baixa pressão, em um tubo de vidro, verificou a existência de cargas negativas e propôs um novo modelo de átomo como sendo divisível, composto por partículas positivas e negativas, ou seja, ele era uma esfera composta de cargas positivas incrustadas de cargas negativas (pudim de passas).
Modelo de Rutherford (século XX) – modelo planetário.
Já se sabia que o átomo era composto de partículas positivas e negativas, porém o modelo de Thomson não explicava certos fenômenos como o da condutividade. Foi com a experiência de Rutherford, com o bombardeamento de partículas a, às quais já eram conhecidas na época, em uma lâmina de ouro, que se constatou a existência de um núcleo positivo e, em volta deste núcleo, uma região onde circulava os elétrons. Rutherford, também, previu a existência de partículas sem carga (nêutrons) no núcleo.
Modelo de Bohr
O modelo de Bohr, também chamado de modelo Rutherford-Bohr, foi uma ampliação do modelo de Rutherford. Segundo a mecânica clássica uma partícula carregada com movimento acelerado perderia energia eletromagnética e, portanto, o elétron também perderia e acabaria colidindo com o núcleo. Bohr para contornar este impasse enunciou alguns postulados (afirmação aceita como verdadeiras, mas sem demonstrações).
- Os elétrons estão dispostos em órbitas circulares e em níveis de energia definidos (órbitas estacionárias), onde a energia é constante;
- Se o elétron receber certa quantidade de energia, ele poderá passar para o nível de maior energia e ao retornar para o nível anterior, emitir a energia recebida em forma de onda eletromagnética visível (luz) ou invisível, por exemplo, Raio X.