Da mesma forma que determinamos as imagens formadas num espelho esférico, nas lentes só precisamos traçar dois raios de luz particulares, que saiam do objeto e atinjam a lente. O ponto de cruzamento desses raios nos fornece o ponto imagem do objeto.
Raios de luz incidindo numa lente convergente para formação de imagens
- O raio de luz que incide sobre o centro óptico atravessa a lente, mas não sofre desvio.
- Todo raio de luz que incide sobre a lente com direção paralela ao eixo principal refrata mudando de direção e passando pelo
- Todo raio que incide na lente passando pelo foco depois de refratado tem a direção do eixo principal, ou seja, é paralelo ao eixo principal.
Raios de luz incidindo numa lente divergente
- Todo raio de luz que incide no centro óptico refrata sem sofrer desvio.
- Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal após ser refratado sofre desvio e o prolongamento do raio refratado passa pelo foco.
- Todo raio de luz que incide na direção do foco após ser refratado emerge paralelamente ao eixo principal.
Exercício Exemplos
Um homem está em frente a uma lente convergente. Determine as imagens lentes formadas através dos raios que partem de um ponto da sua cabeça, quando ele se encontra:
- Homem está além de uma distância 2f do foco;
- Homem está exatamente a uma distância 2f do foco;
- Homem entre 2f e f (distância focal);
- Homem sobre o foco f;
- Homem entre o foco f e o centro óptico.
Obs: chamaremos a partir de agora qualquer corpo em frente a uma lente de objeto.
Esse tipo de configuração onde o objeto encontra-se entre o foco e o centro óptico é o que denominamos de Lupa. A Lupa é também chamada de lente de aumento, mas esse efeito só acontece na configuração acima: objeto entre o foco e o centro óptico.